A sardinha é um peixe pequeno e prateado encontrado em águas temperadas e tropicais, sendo amplamente consumida em sua versão enlatada devido ao seu valor nutricional e acessibilidade. Todos os anos, milhões de toneladas de sardinhas são pescadas e destinadas à indústria de conservas, onde são processadas em diferentes tipos de preparações, como em óleo, azeite ou molho de tomate. No Brasil, a maior fábrica do mundo, localizada em Itajaí (SC), tem capacidade para produzir mais de dois milhões de latas por dia. A captura do peixe ocorre principalmente no final da tarde e à noite, utilizando redes de cerco e tecnologias avançadas, como sonares e radares, para localizar os cardumes com precisão.
Após a pesca, as sardinhas são rapidamente transportadas para as fábricas para garantir sua qualidade. O processamento começa com a limpeza e remoção das vísceras, que pode ser feita de maneira manual ou automatizada. Em seguida, os peixes são imersos em salmoura, lavados e levados a fornos industriais, onde são cozidos a vapor ou diretamente dentro das latas durante a esterilização térmica. Esse processo assegura que o alimento fique livre de microorganismos e seja conservado adequadamente. Após o cozimento, as sardinhas são organizadas nas latas, recebendo líquidos conservantes, como azeite ou molho. A vedação hermética é feita por máquinas seladoras a vácuo, impedindo a entrada de ar e garantindo maior durabilidade do produto.
Além de ser uma opção prática, a sardinha enlatada oferece diversos benefícios nutricionais. Rica em ômega-3, auxilia na saúde do coração e do cérebro, enquanto seu alto teor de cálcio, fósforo e vitamina D contribui para a manutenção dos ossos. Além disso, é uma excelente fonte de proteínas, ajudando no crescimento muscular e na prevenção da anemia. Por ser um alimento acessível e nutritivo, a sardinha é uma escolha saudável para diversas dietas ao redor do mundo.
